São Sebastião

A solenidade de São Sebastião – a primeira grande festividade do calendário paroquial da Labruja – comemora-se no domingo mais próximo do dia 20 de janeiro, data litúrgica do protetor celeste contra os temíveis flagelos da peste, da fome e da guerra. Celebração essencialmente religiosa, decorre na capelinha da sua invocação com uma missa dedicada ao mártir dos séculos III-IV.


O duplo martírio do santo
Embora as fontes hagiográficas refiram que São Sebastião morreu às mãos de archeiros – razão pela qual se representa o santo com o corpo seminu crivado de setas, geralmente amarrado ao tronco de uma árvore (ou a uma coluna) – não terá sido essa a causa do seu perecimento. Curado por Santa Irene depois de ter sobrevivido àquele primeiro martírio – a sagitação –, foi condenado a novo flagelo pelo imperador Diocleciano por persistir na afirmação e difusão do cristianismo – fé que observava desde a infância. Chicoteado “até exalar o espírito”, foi lançado para a Cloaca Máxima, o principal esgoto da Roma antiga, para evitar a veneração dos seus despojos. No entanto, a aparição do mártir a Santa Lucina – segundo alguns autores – permitiu a recuperação do corpo e o sepultamento nas catacumbas locais, conforme a sua vontade.


Curiosidades…
São Sebastião terá nascido em Narbona, França, possivelmente em meados do século III. Descendente de uma família nobre, foi educado na cidade italiana de Milão. Estabelecido em Roma, exerceu o cargo de capitão-general da Guarda Pretoriana por nomeação do imperador Diocleciano que desconhecia na altura a sua devoção cristã. Sucumbiu ao segundo martírio no dia 20 de janeiro de 288 ou de 300 d.C. Foi “o Renascimento que propagou a imagem seminua de São Sebastião” crivada de flechas. Antes, “a iconografia do santo era bastante simples, pautando-se pela figuração de uma palma ou de uma coroa de glória.”

Fontes:

MUSEU DE SANTA MARIA DE LAMAS – São Sebastião, o culto: a Passio iconográfica de São Sebastião [Em linha]. Santa Maria de Lamas: Museu de Santa Maria de Lamas, 2014. [Consult. 16 jan. 2025]. Disponível na Internet:< https://museu.colegiodelamas.com/pdf/saosebastiao2.pdf>

ROCHA, Nisa Pereira Félix – Iconografia do Martírio de São Sebastião, do século XV ao XX [Em linha]. Porto: Faculdade de Letras da Universidade, 2013. [Consult. 16 jan. 2025]. Disponível na Internet:< https://www.academia.edu/6786526/Iconografia_do_Mart%C3%ADrio_de_S%C3%A3o_Sebasti%C3%A3o_do_s%C3%A9culo_XV_ao_XX>

PORTO EDITORA – São Sebastião na Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, [2003-2025]. [Consult. 16 jan. 2025]. Disponível na Internet:< https://www.infopedia.pt/artigos/$sao-sebastiao>

IGREJA CATÓLICA. DIOCESE DE LAMEGO – São Sebastião, padroeiro principal [Em linha]. (2017). [Consult. 16 jan. 2025]. Disponível na Internet:< https://www.diocese-lamego.pt/sao-sebastiao-padroeiro-principal>

SALDANHA, Nuno – São Sebastião [Em linha]. (2013). [Consult. 16 jan. 2025]. Disponível na Internet:< https://www.bensculturais.com/app365/imagem.php?i=20-01-2013.jpg>

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