Romaria do Senhor do Socorro
Um dos maiores enaltecimentos à romaria cristológica da Labruja vem inscrito nas páginas de “O Minho Pitoresco”, obra oitocentista da autoria de José Augusto Vieira. Ali se diz que a festa, grande e notável, durava três dias – assemelhando-se o povo a um “formigueiro intensíssimo” – e que o espetáculo de pirotecnia – a “attraction” especial do evento – “rivalizava em gosto e dinamite com o fogo de artifício da Senhora da Agonia, de Viana do Castelo.”
Hoje, a afluência mantém-se, como se mantém o orgulho indisfarçado das gentes da Labruja pelo símbolo mais destacado do património religioso da aldeia.
O programa da romaria é vasto e congrega as vertentes sagrada e profana em torno do amplo recinto onde se preservam os fornos comunitários usados no passado para a assadura de cabritos e de frangos e para a cozedura de broa. Há novenas preparatórias; missa em honra de Nossa Senhora das Dores e procissão de velas entre a igreja paroquial e o venerando santuário de montanha (sexta-feira); missa devotada a São Bento e a Santo António seguida de um cortejo simbólico que sai do templo principal em direção à capela do Senhor dos Emigrantes para a tradicional bênção dos animais, entre gado cavalar e bovino (sábado); e missa dedicada ao Senhor do Socorro, patrono da Casa, com majestosa procissão vespertina que dá a volta ao santuário com as charolas engalanadas de Santo António, de Nossa Senhora da Cabeça e do padroeiro, bem como dos andores de promessas (domingo). De permeio, as gentes celebram com música e danças típicas, com bombos e concertinas, com Zés-Pereiras e cavaquinhos, com os habituais “comes e bebes” e com o tal fogo de artifício – um verdadeiro acontecimento de pirotecnia. A romaria do Senhor do Socorro realiza-se no fim de semana coincidente com o primeiro domingo de julho.
O Senhor do Socorro faz parte da rota das romarias a cavalo do território de Ponte de Lima.
Hoje, a afluência mantém-se, como se mantém o orgulho indisfarçado das gentes da Labruja pelo símbolo mais destacado do património religioso da aldeia.
O programa da romaria é vasto e congrega as vertentes sagrada e profana em torno do amplo recinto onde se preservam os fornos comunitários usados no passado para a assadura de cabritos e de frangos e para a cozedura de broa. Há novenas preparatórias; missa em honra de Nossa Senhora das Dores e procissão de velas entre a igreja paroquial e o venerando santuário de montanha (sexta-feira); missa devotada a São Bento e a Santo António seguida de um cortejo simbólico que sai do templo principal em direção à capela do Senhor dos Emigrantes para a tradicional bênção dos animais, entre gado cavalar e bovino (sábado); e missa dedicada ao Senhor do Socorro, patrono da Casa, com majestosa procissão vespertina que dá a volta ao santuário com as charolas engalanadas de Santo António, de Nossa Senhora da Cabeça e do padroeiro, bem como dos andores de promessas (domingo). De permeio, as gentes celebram com música e danças típicas, com bombos e concertinas, com Zés-Pereiras e cavaquinhos, com os habituais “comes e bebes” e com o tal fogo de artifício – um verdadeiro acontecimento de pirotecnia. A romaria do Senhor do Socorro realiza-se no fim de semana coincidente com o primeiro domingo de julho.
O Senhor do Socorro faz parte da rota das romarias a cavalo do território de Ponte de Lima.
Fontes:
VIEIRA, José Augusto – O Minho pitoresco [Em linha]. Valença: Rotary Club, 1986. [Consult. 2 ago. 2020]. Disponível na Internet:< ttps://archive.org/details/ominhopittoresco01viei/page/274/mode/2up?q=Gondufe>
DANTAS, José Velho – Senhor do Socorro, na freguesia da Labruja. Ponte de Lima Cultural [Em linha]. [Consult. 2 ago. 2020]. Disponível na Internet:< https://pontedelimacultural.pt/patrimonio-subpag.asp?t=paginas&pid=1762>
Frase de destaque inspirada na obra “O Minho pitoresco”, de José Augusto Vieira.